Inquérito da Dríade pode ganhar mais tempo
Diário Catarinense ; Diogo Vargas ; 1/10/2008
As investigações da Polícia Federal (PF) na Operação Dríade, sobre supostos crimes ambientais na região da Grande Florianópolis, dificilmente serão concluídas até o dia 17 deste mês, prazo limite para o encaminhamento do inquérito à Justiça Federal.
Os policiais federais responsáveis pelo caso deverão pedir mais tempo à juíza da Vara Federal Ambiental de Florianópolis, Marjôrie Cristina da Silva, para seguir com os depoimentos e a análise do material apreendido nas 38 buscas e apreensões.
A informação é da assessoria de comunicação da Superintendência da Polícia Federal, em Florianópolis. O delegado Rafael Medeiros Rataichesck, da Delegacia de Repressão a Crimes Ambientais, segue ouvindo os depoimentos dos investigados.
O policial ainda não se manifestou sobre repúdios e esclarecimentos feitos nos últimos dias por alguns dos próprios suspeitos e seus advogados em relação à operação.
A Schaefer Yachts, do empresário Márcio Schaefer, um dos 14 investigados, contestou a acusação de envolvimento em "organização especializada em crimes ambientais" feita pela PF e disse que trata-se de resultado de evidente equívoco de interpretação sobre fatos regulares. A empresa argumenta que a PF confundiu nomes e fatos em escutas telefônicas. Em nota, na semana passada, a Justiça Federal reafirmou que não houve engano em nenhuma prisão.
Segundo a denúncia da Justiça Federal que embasou os pedidos de prisão temporária dos suspeitos, a Schaefer Yachts teria obtido licenças ambientais irregulares e contado com mudança na legislação do município para a instalação de um estaleiro em Biguaçu.
Os 14 suspeitos de crimes ambientais e contra a administração pública em Biguaçu são empresários, políticos e servidores públicos. Eles negam os crimes.
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