segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Vergonhoso

Blog Paulo Alceu ; 22/12/2008

omo emperrar a máquina visando benefícios no mínimo suspeitos.
Vamos ao exemplo e você caro leitor faça o julgamento. Um proprietário de restaurante solicita aos organismos municipais autorização para uso de cadeiras na praia. Entra com o pedido em agosto.
O tempo passa, e nada. Insiste e a morosidade pública se mantém inalterada.
Daí surge um “despachante”criando todas facilidades possíveis. Mas é necessário pagar uma taxa “salgada”. E não fica nisso. Tem que liberar alguns convites para as festas de final de ano e arrumar uma colocação para parentes de servidores públicos. Exigências que caso atendidas permitirão que o pedido legal seja prontamente resolvido. Pedido esse que nos trâmites normais não custa nada ao solicitante. Mas envolvê-lo numa burocracia estimulada, dá a entender, uma espécie de negociação.
Menos mal que o superintendente da Floram, José Carlos Rauen, a tomar conhecido dessa barbaridade, munido de indignação, pediu uma investigação para localizar os responsáveis. E demonstrou que não vai descansar enquanto não punir exemplarmente os produtores de benesses pessoais.

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